Zacarias da Silva carrega consigo décadas de devoção à Folia de Reis. Já tocou acordeão, pandeiro e caixa, e foi a partir do convite de seu amigo de longa data, o primeiro capitão da folia, seu Pedro, que começou a acompanhar as jornadas. “Ele falou: ‘Você vai com a gente’. E desde então não parei mais. Enquanto Deus der saúde, quero continuar andando”, conta. A relação com a Folia é também marcada por um voto de fé. Depois de adoecer e passar dois meses internado, Zacarias fez uma promessa: se tivesse melhora, voltaria a andar na Folia sempre que pudesse. “Graças a Deus, sarei, e hoje não sinto mais nada. Desde então, firme e forte, sigo acompanhando.”
